A VERDADE SOBRE O NATAL
Dois Natais acontecem todos os anos, no mesmo mês… Um é o natal de Jesus, O Filho de Deus.
O outro é o natal de um papai bonachão que não vem do céu, e que só dura um dia, e logo se desvanece.
O Natal de Jesus é uma festa de abundante vida e alegria, que acontece na alma, oriunda do trono de Deus,onde sua vinda a este mundo é comemorada.
O outro é o natal de Noel, que também é chamado de papai e que “presenteia” as crianças.
Diz: “ho ho ho” e está sempre acompanhado de nefastos seres elementais “duendes”.
Que irônica utopia!
Tão “bonzinho”, só é lembrado neste dia…. porém, nos outros dias do ano onde está ele?
Quer saber? Eu lhe digo! Materializa-se em objetos de consumo forçando seus seguidores a comprar, comprar e comprar, afinal, são todos dominados pela entidade… ops! desculpe! Espírito de natal.
Por outro lado o Natal de Cristo Jesus é real.
Não se conhecia ainda o velhinho bonachão, mas o Cristo já era adorado desde a eternidade, e continua sua eterna existência cumprindo sua missão de trazer salvação ao mundo.
Infelizmente muitos há que trocam o real pelo imaginário, a Verdade pela fantasiosa suposição infundada, preferem o glamour das árvores cintilantes, neves, chaminés, trenós, magias, etc, ao tosco e pesado peso da renúncia, chamada por Cristo de “Cruz”.
Que pena… o verdadeiro Natal foi esquecido; o menino que nasceu em Belém, numa manjedora, para trazer a resposta, morrer pelo homem,ressurgir dentre os mortos e garantir assim vida eterna com Deus nem se quer é mencionado, foi esquecido, foi abandonado.
Que tipo de natal você vai festejar? O natal de Jesus, que é eterno, ou… um falso natal que dura apenas um dia? Se durar!
Não espere presente neste final de ano, o maior de todos voce já ganhou, foi o Dom de Deus, Jesus.
Em meio às árvores, duendes, manjedouras, “bons velhinhos” , trenós e tudo o mais, prevalece a tosca Cruz. Não te iludas com meras lâmpadas se podes possuir a Vera Luz. Como? Trocando o falso natal pelo Natal de Jesus.
2. PARTE... A VERDADE SOBRE O NATAL...
2. PARTE... A VERDADE SOBRE O NATAL...
Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro; entenda mais sobre o aniversário mais famoso do mundo
- Visita dos reis magos ao menino Jesus também é questionada por estudiosos
Bilhões de pessoas em todo mundo celebram hoje o aniversário de Jesus Cristo. A verdade, entretanto, é que ele não nasceu num dia 25 de dezembro. "A teoria mais forte atualmente é que a data tenha sido escolhida para se contrapor à principal festa religiosa dos romanos, do Sol Invencível, que se dava na noite do dia 24", afirma Valeriano Santos Costa, diretor da faculdade de Teologia da PUC-SP. Na data, os romanos celebravam o solstício de inverno, quando acontecia a noite mais longa do ano.
E não para por aí. O ano de nascimento de Jesus, que marca o início da contagem do nosso calendário - afinal, estamos a caminho do ano 2013 "depois de Cristo" - provavelmente está errado. "Os evangelhos não fornecem datas precisas, apenas indícios. E muitas variáveis devem ser consideradas, como a diferença de calendários adotados por judeus e romanos à época", afirma o historiador Julio Cesar Chaves, mestre em Ciências da Religião e pesquisador do cristianismo primitivo. "Tanto Lucas quanto Mateus relatam que Jesus nasceu durante o reinado de Herodes, o que provavelmente situaria o nascimento entre os anos 6 e 4 a.C. (antes de Cristo)", diz.
Segundo a tradição cristã, Maria teria dado à luz em Belém. Mas o local também é contestado por alguns estudiosos, como o teólogo americano John Dominic Crossan e o arqueólogo israelense Aviram Oshri. Belém, que fica na Judeia, é citada nos evangelhos de Lucas e Mateus, mas os especialistas dizem haver indicações de que ele teria nascido na Galileia, onde começou a pregar. O fato de ambos evangelhos situarem o nascimento em Belém é visto como uma tentativa de associar Jesus à profecia de Miqueias, segundo quem o messias esperado pelos judeus nasceria naquela cidade.
Se nem data e local de nascimento estão livres de controvérsia, tampouco as imagens reproduzidas nos presépios mundo afora, com o menino na manjedoura recebendo a visita dos três reis magos, são encaradas por estudiosos como realidade. "As narrativas sobre o nascimento foram feitas três ou quatro gerações depois, quando as informações históricas e os testemunhos diretos já estavam perdidos", diz André Chevitarese, professor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), um dos autores do livro "Jesus Histórico. Uma Brevíssima Introdução", da Klíne Editora. "O relato tem uma discussão de poder, de reis importantes vindo de longe prestar homenagem", completa.
Sem detalhes claros sobre o nascimento de Cristo, há quem duvide de sua existência. Na opinião dos especialistas, entretanto, essas correntes apresentam mais motivações ideológicas do que históricas, uma vez que há, sim, provas da existência da Jesus. "Ele é tão histórico quanto o imperador Tibério, ou a maioria dos imperadores romanos. Se você vai colocar Jesus como ficção, tem que colocar boa parte da história antiga na linha da ficção. Do que não se tem provas científicas é de que ele seja o salvador. Aí entra a questão da fé", afirma Costa.
"A quantidade de fontes antigas de períodos praticamente contemporâneos a Jesus que o mencionam é considerável - inclusive em obras não cristãs. Não faria sentido pensar que uma quantidade tão grande de fontes compostas quase ao mesmo tempo e por autores diferentes fizesse referência a uma pessoa que nunca existiu, ou que fosse fruto de uma invenção", diz Chaves. Segundo ele, a ideia segundo a qual Jesus seria uma invenção mítica surgiu por volta do século 18, e nenhum estudioso sério defende tal tese. "A quantidade de fontes antigas que mencionam Julio César, por exemplo, é muito menor do que as que mencionam Jesus. No entanto, nunca vi ninguém questionar a existência do primeiro", completa.
A mais recente pesquisa sobre a vida de Jesus trata de um fragmento de papiro traduzido do copta - idioma usado por cristãos no Egito antigo - pela professora da Escola de Teologia de Harvard Karen King e cita Jesus dizendo "minha mulher". A própria historiadora reconhece que o documento, escrito cerca de quatro séculos após a morte de Cristo segundo suas estimativas, não prova que ele fosse casado, apenas que cristãos dos primeiros séculos acreditavam nisso. "E ninguém sabe ao certo se esse papiro é real ou uma farsa", ressalta Costa.
Estudar a vida de Cristo é um tema polêmico pois envolve não só ciência, mas fé. Para Chevitarese, jamais existirá um retrato único dele. "É como um caleidoscópio. Existem inúmeros retratos de Jesus: no evangelho de João, Jesus é Deus; para Paulo, ele é o messias, mas não Deus. No fundo, Jesus é uma percepção de cada comunidade", conclui.
FONTE: UOL. reprodução na integra.